EXAMES DISPONÍVEIS

Exame respiratório para pesquisa de H. Pylory

COMO É FEITO O EXAME RESPIRATÓRIO PARA PESQUISA DE H. Pylori

PREPARO

  • O paciente não deverá ter feito uso de antibióticos nos últimos 30 dias.
  • Não deverá ter feito uso de medicamentos inibidores da bomba de prótons (Omeprazol, Pantoprazol, Esomeprazol, Lansoprazol, Dexlansoprazol, Rabeprazol e congêneres).
  • Não deverá ter realizado colonoscopia ou endoscopia nos últimos 30 dias.
  • Não deverá praticar esportes no dia do exame.
  • Não deverá ingerir álcool nas últimas 24 horas, antes do exame.
  • Fumantes: deverão suspender o fumo, por 4 horas.

NO DIA DO EXAME

  • Jejum de uma hora.
  • Não é necessário acompanhante.

O paciente chega à clínica e descansa por 5 minutos.

Em seguida, é orientado a inspirar profundamente e segurar o ar, por dez segundos e então expirar em uma bolsa de coleta basal, específica para essa finalidade. Feito isto, o paciente irá ingerir 200ml de suco de laranja com 75mg de uréia marcada com carbono 13. Aguarda-se 20 minutos e o processo se repete, agora em outra bolsa.

Ambas serão levadas até a máquina diagnóstica  para fazer a leitura e contagem dos gases exalados. Fim do teste.

O que é H. Pylory?

PA Helicobacter Pylori ou H. Pylori é uma bactéria que pode ser encontrada no estômago. Estima-se que metade da população tenha a bactéria, e em países como o Brasil, onde muitas regiões não contam com sistema de saneamento básico, esse número pode chegar a 70% da população adulta infectada. Normalmente são assintomáticas até a fase adulta e muitos convivem com ela por toda a vida.
Além dos sintomas que afetam diretamente a qualidade de vida do paciente, uma vez que causa dores e vômitos por exemplo, a infecção pela H. Pylori é um fator de risco para o desenvolvimento de câncer gástrico. Além disso, é uma das principais causas da doença gastroduodenal, úlceras gástricas e gastrite. Por isso é fundamental estar atento aos sintomas e tratá-la adequadamente.

SINTOMAS

A bactéria H. Pylori se aloja no estômago ou intestino, sob a barreira de muco desses órgãos, favorecendo o aparecimento de inflamações. Com isso, o paciente apresenta sintomas como:

  • Dor e queimação abdominal
  • Vômitos
  • Náusea
  • Perda de peso
  • Sangue nas fezes;

Exame respiratório para pesquisa de Disbiose Intestinal

O que é Disbiose Intestinal?

Também chamada de Supercrescimento Bacteriano (SIBO), trata-se do desequilíbrio da microbiota intestinal. Essa alteração impacta o equilíbrio e a saúde do indivíduo, sendo capaz de influenciar uma série de doenças, como as gastrointestinais, as cardiovasculares, as metabólicas e as degenerativas.

A disbiose intestinal é uma condição multifatorial, que não tem uma causa única. Entre os fatores que podem levar a esse problema, estão:

  • Sedentarismo
  • Estresse emocional
  • Consumo excessivo de alimentos ultraprocessados e/ou ricos em gorduras e açúcares
  • Infecções
  • Quimioterapia
  • Doenças autoimunes
  • Doenças hepáticas
  • Uso de medicamentos (como antibióticos, anti-inflamatórios e antiácidos)

Sabe-se, ainda, que ela pode estar associada a uma série de doenças, sendo elas do aparelho digestivo ou de outros aparelhos do organismo, como:

  • Doença de Crohn
  • Retocolite ulcerativa
  • Síndrome do intestino irritável
  • Diabetes
  • Hipertensão
  • Obesidade.

O tratamento da disbiose intestinal envolve uma série de medidas, incluindo a adequação de aspectos comportamentais, o planejamento de uma dieta saudável e a prescrição de medicamentos. Do ponto de vista comportamental, sabe-se que o tabagismo, o álcool, o estresse emocional, o sedentarismo e a obesidade têm impactos negativos no equilíbrio da microbiota intestinal. Por isso, é importante:

  • Não fumar
  • Não ingerir bebidas alcoólicas
  • Cuidar da saúde mental
  • Praticar atividades físicas com frequência
  • Manter um peso adequado

Já quanto à alimentação, é fundamental evitar uma dieta rica em gorduras saturadas, que tendem a favorecer microrganismos patogênicos presentes na microbiota intestinal. O ideal é priorizar uma dieta rica em fibras, que conte com diversos alimentos in natura ou minimamente processados. Esse tipo de alimentação pode estimular a defesa do organismo e a produção de microrganismos que contribuem para a correção da disbiose.

Por fim, outro recurso que pode auxiliar o tratamento da disbiose intestinal são os medicamentos. Tanto os antibióticos quanto os probióticos (bactérias vivas) podem trazer benefícios para pessoas com disbiose se dados na concentração e tempo corretos.

Casos de disbiose intestinal podem ser acompanhados e tratados pelo médico gastroenterologista, que é especializado no aparelho digestivo.

COMO É FEITO O EXAME RESPIRATÓRIO PARA PESQUISA DE DISBIOSE INTESTINAL

  • O paciente não poderá ter realizado colonoscopia, endoscopia, ou tomando antibióticos, 30 dias antes do exame
  • Não poderá fumar 4 horas antes, nem ingerir álcool por 24 horas
  • É necessária uma dieta específica, com duração de 24 horas
  • No dia do exame, não poderá praticar esportes.

O exame leva 2 horas, para ser concluído.

Assim que o paciente, chega na clínica, é coletado a respiração Basal. Em seguida administra-se 15ml de Lactulona, repetindo a coleta do ar expirado, de 20 em 20 minutos por 7 vezes.

O resultado sai na hora.
O tratamento é feito através de antibióticos.

O teste respiratório para pesquisa de supercrescimento bacteriano é considerado padrão ouro para o diagnóstico.

Exame respiratório para pesquisa de Intolerância à Lactose

O que é Intolerância à Lactose?

Pode ser classificada em três grupos:

GENÉTICA: Congênita, que se manifesta em recém-nascidos e é uma condição permanente.

ADQUIRIDA: Manifesta-se após uma inflamação ou algum dano permanente na mucosa intestinal.

TRANSITÓRIA: Condição temporária causada por dano à mucosa intestinal.

 

INTOLERÂNCIA PRIMÁRIA À LACTOSE

Pessoas que desenvolvem intolerância à lactose primária começam a vida produzindo lactase suficiente. Os bebês, que obtêm toda a nutrição do leite, precisam de lactase. Dos tipos de intolerância à lactose, a intolerância primária é a mais comum. Conforme as crianças substituem o leite por outros alimentos, a quantidade de lactase que elas produzem normalmente cai, mas geralmente permanece alta o suficiente para digerir a quantidade de laticínios em uma dieta típica de adulto. Na intolerância à lactose primária, a produção de lactase cai drasticamente na idade adulta, tornando os produtos lácteos difíceis de digerir.

INTOLERÂNCIA SECUNDÁRIA À LACTOSE

Esta forma de intolerância ocorre quando o intestino delgado diminui a produção de lactase após uma doença, lesão ou cirurgia envolvendo o intestino delgado. As doenças associadas à intolerância à lactose secundária incluem infecção intestinal, doença celíaca, crescimento excessivo de bactérias e doença de Crohn.

INTOLERÂNCIA CONGÊNITA OU DE DESENVOLVIMENTO À LACTOSE

É possível, mas raro, que os bebês nasçam com intolerância à lactose causada pela falta de lactase. Esse distúrbio é transmitido de geração em geração em um padrão de herança denominado autossômico recessivo, o que significa que tanto a mãe quanto o pai devem transmitir a mesma variante genética para que uma criança seja afetada. Bebês prematuros também podem ter intolerância à lactose devido a um nível insuficiente de lactase.

FATORES DE RISCO

Os fatores que podem tornar você ou seu filho mais propenso à intolerância à lactose incluem:

  • Idade crescente. A intolerância à lactose geralmente aparece na idade adulta. A condição é incomum em bebês e crianças pequenas.
  • Etnia. A intolerância à lactose é mais comum em pessoas de ascendência africana, asiática, hispânica e indígena americana.
  • Nascimento prematuro. Bebês nascidos prematuramente podem ter níveis reduzidos de lactase porque o intestino delgado não desenvolve células produtoras de lactase até o final do terceiro trimestre.
  • Doenças que afetam o intestino delgado. Os problemas do intestino delgado que podem causar intolerância à lactose incluem crescimento excessivo de bactérias, doença celíaca e doença de Crohn.
  • Certos tratamentos de câncer. Se você fez radioterapia para câncer no estômago ou tem complicações intestinais por causa da quimioterapia, o risco de desenvolver intolerância à lactose aumenta.

SINTOMAS

Os sintomas de intolerância à lactose costumam variar conforme o grau da doença. De modo geral, eles se dividem em três grupos: dores locais, no aparelho gastrointestinal e outros tipos de reações. A dor no abdômen é um dos sintomas mais comuns. Depois dela, estão as mudanças gastrointestinais:

  • Arroto
  • Náusea
  • Diarreia
  • Gordura nas fezes
  • Dor de estômago
  • Gases.

Em bebês e crianças, o quadro costuma se manifestar por meio de cólicas e mal-estar.

SOBRE O EXAME RESPIRATÓRIO PARA PESQUISA DE INTOLERÂNCIA À LACTOSE

Embora existam duas formas de detectar a intolerância à lactose através de exames laboratoriais mais corriqueiros e conhecidos, como exames de sangue (onde o paciente ingere uma dose de lactose e colhe o sangue por sete vezes, a cada 30 minutos) ou das fezes (onde é observada a acidez), reconhecidamente  o exame respiratório é considerado padrão ouro para o diagnóstico, trazendo maior conforto para o paciente e melhor eficácia de resultados.

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